Após três anos do fim da grande pandemia de COVID-19, voltou a circular nos últimos dias uma nova onda de fakenews associando o carnaval a uma nova onda do coronavírus. Áudios, especialmente em grupos de WhatsApp, espalham informações falsas, sugerindo que a festa popular poderia provocar um novo colapso nos hospitais, com mortes e internações em massa. Esses áudios, na verdade, são antigos e fazem referência a crises passadas, tentando gerar pânico similar ao vivido durante o auge da pandemia.
Através dessas mensagens, propaga-se a ideia de que as autoridades estariam escondendo informações sobre uma iminente crise sanitária, preparando a população para um cenário de caos após o carnaval. No entanto, essas narrativas não possuem qualquer fundamento, e a grande maioria dos especialistas em saúde já descartou qualquer relação entre a festividade e um novo surto significativo de COVID-19.
Essas fakenews, que circulam especialmente em círculos ligados a movimentos bolsonaristas, tentam inverter as mensagens de desinformação que marcaram o período mais grave da pandemia, agora alegando que a crise sanitária ainda é uma grande ameaça. O que se vê é a tentativa de reviver o clima de tensão, sem qualquer respaldo científico, em um momento onde a maioria dos especialistas aponta para um controle crescente da pandemia.
A pandemia de COVID-19, que teve início em 2019 e foi oficialmente declarada como encerrada em maio de 2023 pela OMS, deixou marcas profundas no mundo, com mais de 7 milhões de mortes registradas. Embora o risco de novas variantes continue a ser monitorado, as informações sobre um possível surto relacionado ao carnaval são infundadas e reforçam um cenário de desinformação que prejudica a saúde pública e o bem-estar coletivo.
